17 de março de 2004

O futebol profissional não é isento. É exemplar!

Antes do patriarca Loureiro o vir dizer publicamente ainda poderia haver dúvidas. Depois disso, nem se admitem. O futebol profissional é o espelho do país e o major o do futebol, o de Gondomar e o do Metro do Porto.

Ontem noticiou-se que uma auditoria ao Estrela da Amadora apontava para irregularidades da ordem dos 300 mil contos, cerca de um milhão e meio de euros. E ainda que não havia contas preparadas depois do ano 2000 e que se desconhecia o paradeiro do respectivo presidente. Este, seguramente, por mera questão de privacidade e por horror aos holofotes do palco e ao chinfrim dos metais da orquestra.

Hoje, José Maria Salvado, ex-presidente daquela agremiação, vem afirmar que nunca mexeu em dinheiro e que o futebol nem era sequer um pelouro seu. Está de consciência tranquila e assegura que apenas se limitou a assinar cheques. Prevê-se que amanhã, a conselho do presidente da Liga, venha acrescentar que, afinal, nem sequer chegou a ser presidente do Estrela da Amadora. Para não comprometer o ministro Arnault e as declarações que ontem fez, enaltecendo a construção de dez estádios para o Euro 2004, sem desvio nas verbas orçamentadas. Como disse, Dr?

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