26 de março de 2004

Palmas para o Dr Vasco

Nos dois últimos dias cruzaram-se espadas, salvo seja, entre Maria Filomena Mónica e Pedro Santana Lopes tendo, como pano de fundo, a figura sarcástica de Eça de Queirós. Tudo a propósito de um edifício que a Câmara de Lisboa adquiriu pensando ser o que não era e para albergar o que não existe, chamando-lhe Casa Eça de Queirós. Para onde, desde logo, nomeou directora.

Dizendo-se Filomena Mónica não queiroziana há que reconhecer, no mínimo, que saberá mais sobre Eça que Santana Lopes sobre o concelho que administra. Tem trabalhado muito em torno da figura do escritor e contribuído vigorosamente para a sua divulgação. Sem subir à cátedra, tirar da carteira os óculos para ler ao perto e falar para uma plateia caduca, com a cabeça pendente de sono e de indolência.

Santana Lopes respondeu-lhe ontem, à sua maneira, como se o fizesse nas páginas de A Bola e escrevesse a crónica do Rio Ave - Sporting, tentando arrasar o árbitro por lhe ter recusado as prendas para a mulher e para os filhos, tão convictamente adquiridas.

Hoje Vasco Pulido Valente vem pronunciar-se sobre o assunto na sua meia coluna do Diário de Notícias. No seu estilo cáustico, com o desprezo que dedica às pessoas de quem fala. Por uma vez, vale a pena ler!

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