26 de junho de 2004

Que caminho para S. Bento?

Vai pelo país que decide e que pensa que pensa, um burburinho estrépito sobre a eventual idade do primeiro-ministro ir para a Comissão Europeia. E ainda a procissão vai no adro, à espera de Godot e do adversário que nos estará reservado para o jogo das meias finais, no estádio Alvalade XXI.

Se isto já era o que era com Barroso e com o governo sombra a que tem pesidido... Mas por muito que isso seja contra a minha vontade, nunca votei para nenhum primeiro-ministro, nem para nenhum presidente de câmara, nem para nenhum presidente de junta de freguesia. Contribui - ou não! - para a eleição de deputados, vereadores, membros de junta. E as regras foram estabelecidas não por quem elege mas por quem é eleito, ocupa cargos e desempenha funções.

Mas tem graça invocar o aspecto formal da questão e reclamar a prática informal que se acredita que convem. Arranje-se é maneira de mudar as regras e transformar o assunto em questão séria. Agora não me perguntem como é que se evita que Santana chegue a S. Bento e se sente à mesa com Portas, bebendo ambos pelo mesmo copo. Mas, se o conseguirem, serei o primeiro a aplaudir porque assim o quero. E não será só para deixar Luís Delgado na outra margem!

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