4 de julho de 2004

Ponto final

Terminou o Euro 2004. Da mesma forma que tinha começado, entre as mesmas duas selecções. A de Portugal e a da Grécia. O desfecho final é conhecido. Nunca, em boa verdade, esta tarde incomodámos a Grécia. Nunca a perturbámos sobremaneira. Deixando aos especialistas os comentários sábios e sensatos, creio que apenas nos podemos queixar da lesão de Miguel que, por si, também não teria conseguido ganhar o jogo.

Fique o meu pessoal desabafo: a melhor selecção que esteve neste torneio foi a República Checa. Com o futebol mais espectacular, de ataque, vistoso, desenvolvido por praticantes acima da mediania. Tiveram algum azar no encontro com a Grécia, com a lesão de Nedved. E depois nos quinze minutos fatídicos do prolongamento em que os gregos conseguiram fazer muito mais do que nos noventa minutos regulamentares. E mandá-los para casa com um só golo.

Quanto à Grécia foi o seu resultado contra a República Checa que, de todo, me deixou apreensivo e preocupado. Tinha, infelizmente, razão. Quando hoje marcaram ficou-me a sensação imediata de que tínhamos perdido ali, naquele momento. Apenas me fica uma dúvida: como é que os russos conseguiram marcar dois golos a esta equipa? Mesmo que ela fosse, no grupo a que pertenciam, a que mais os preocupava. Como desde o início disseram. Não adiantam lamentações. Ponto final.

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