21 de julho de 2004

Rendo-me à evidêndia da trapalhada

A fama de chegar sempre atrasado à aula fica com o menino Tonecas. O proveito, segundo me asseguram, fica com o ex-ministro, small size, Marques Mendes. Ao que parece nunca usou relógio, não tenciona usar e sustenta um fino ódio de estimação por quem usa. Não acontece isso com o governo do Dr Santana que hoje ficou completo. É um governo às direitas - muito mais do que se pensa! - que não compromete e não trai princípios elementares. À semelhança de quem o indigitou, pondera maduramente as decisões. Um secretário de estado que era às quatro da tarde já deixou de ser às seis para tomar posse às sete. Tudo para que, democraticamente, o primeiro ministro possa ter o governo que quer, quando quer, com as pessoas que quer, nos lugares que quer. Como disse!

O governo nasceu ao ritmo a que as empresas de trabalho temporário arranjam ocupação para os candidatos inscritos. Se houver mais afilhados há mais secretarias de estado, gabinetes, assessores e contínuos. Com o devido respeito, que os contínuos não têm culpa nenhuma. O ministro da defesa considerava histórico que pela primeira vez na história uma mulher fosse secretária de estado da defesa nacional e dos ex-combatentes. Quer dizer, fosse minha secretária de estado! Era inovador, era chiquérrimo, a Lili certamente aplaudiria e o Zé Chateau levaria a notícia para a Riviera. Além disso a senhora apresentava-se com qualificações, filha e neta de militares. Como o ministro! Inveterado visitante de quarteis e conhecido apreciador das delícias do mar.

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