25 de outubro de 2004

A cabala ainda mexe

Depois de ouvido hoje Miguel Pais do Amaral sobre a novela Marcelo Rebelo de Sousa, pressões do governo, teoria da conspiração e da cabala fico, como português, muito mais convictamente patriota e muito mais confiante sobre o rumo do país e o destino dos habitantes da quinta.

Pais do Amaral tranquilizou-me quando assegurou que não era pressionável e que nunca tinha sido pressionado, salvo nos idos de noventa. É de homens assim, íntegros e tesos como Brites de Almeida, que o país precisa. O inefável director do diário de referência do proletariado considerou um disparate que se fizessem reuniões para derrubar o governo e vender o Terreiro do Paço a um conhecido construtor civil à luz do dia, a uma mesa da Brasileira do Chiado. Admitiu todavia que se poderiam fazer mas à noite, numa esconsa rua, encostados a um candeeiro de iluminação com a lâmpada convenientemente fundida. Como aconselham os manuais!

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